Imagem: G1
Existe um artigo muito bom de Carlo Henrique Goretti Zanetti , José Antônio Abreu de Oliveira e Maria Helena Magalhães de Mendonça sobre a divisão do trabalho odontológico. Na época, quando José Antônio pediu minha opinião, palpitei, dentre outras coisas, que ainda não era o momento para usar o conceito de desprofissionalização da Odontologia. Talvez hoje tenha chegado a hora.
Retiro uma citação do artigo:
Nessa odontologia se conforma, inflacionada, uma legião de CDs praticantes que milita numa zona de exercício profissional que, por sua nebulosa intransparência (quanto às suas perspectivas futuras) e na falta de nome melhor, podemos denominar de zona cinzenta da desprofissionalização. Nessa zona, não há cooperação, só competição, inclusive competição interprofissional direta entre dentistas e técnicos de saúde bucal. (ZANETTI; OLIVEIRA; MENDONCA, 2012, p. 210)
Pois foi esse artigo que me veio à mente quando assisti à reportagem que demonstrava que dentistas formados também estão instalando “aparelhos de enfeite”, para poder concorrer com camelôs. Cliquem aqui e vejam a reportagem na íntegra, pois a transcrição não está em sua totalidade.
Ok, Zé, você estava certo!