Pesquisa qualitativa: pressupostos e operacionalização

Na próxima sexta-feira teremos uma capacitação para os bolsistas do CRH sobre pesquisa qualitativa.
Para baixar os artigos, clique aqui.
Segue o roteiro:

Objetivos da aula

Introduzir o debate epistemológico que fundamenta a abordagem qualitativa.

Apresentar sucintamente as principais técnicas da pesquisa qualitativa.

Metodologia

A aula será conduzida no formato de exposição dialogada, tendo por fio condutor o roteiro abaixo.

Roteiro

Pesquisa qualitativa

O que é? Para que serve? Qual seu objeto? Com que material trabalha?

A partir de: Minayo; Sanches (1993) e Boni; Quaresma (2008)

Debate epistemológico

Como ficam as questões referentes à cientificidade e à representatividade nas pesquisas de matriz qualitativa? O que as diferencia das pesquisas quantitativas?

A partir de: Minayo; Sanches (1993) e Vila et al (2007)

Técnicas

Observação. Entrevista. Grupo Focal. História de vida.

A partir de: Boni; Quaresma (2008), Ressel et al (2008) e Schraiber (1995)

Operacionalização

Como é feita a amostra em pesquisa qualitativa? Como se conduz a coleta de “dados”? Como se realiza a análise?

A partir de: Fontanella et al (2008), Schraiber (1995) e Fraser (2004)

Referências:

BONI, V.; QUARESMA, S. J. Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais.Em Tese: Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC, Florianópolis, v. 2, n. 1, p.68-80, jan. 2005.

FRASER, M. T. GONDIM, S. M. G. Da fala do outro ao texto negociado: discussões sobre a entrevista na pesquisa qualitativa. Paidéia: Revista de Psicologia da Educação da USP, Ribeirão Preto, v. 14, n. 28, março 2004, pp.139-152.

FONTANELLA, B. J. B.; RICAS, J.; TURATO, E. R. Amostragem por saturação em pesquisas qualitativas em saúde: contribuições teóricas. Cad. Saúde Pública,  Rio de Janeiro,  v. 24,  n. 1, p. 17-27, 2008.

MINAYO, M. C. S.; SANCHES, O. Quantitativo-qualitativo: oposição ou complementaridade?. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 9,  n. 3, p. 239-248, 1993.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 29. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

RESSEL, L. B. et al . O uso do grupo focal em pesquisa qualitativa. Texto contexto - enferm., Florianópolis,  v. 17,  n. 4, p. 779-786, 2008.

SCHRAIBER, L. B. Pesquisa qualitativa em saúde: reflexões metodológicas do relato oral e produção de narrativas em estudo sobre a profissão médica. Rev. Saúde Pública,  São Paulo,  v. 29,  n. 1, Feb.  1995.

VILA, V. da S. C. ; ROSSI, L. A. ; C., M. C. S. ; ZAGO, M. M. F. Pesquisa Etnográfica em Saúde: sua apreciação por Comitês de Ética em pesquisa. Rev. SOCERJ, v. 20, p. 240-242, 2007. 

Data: 22/10. Horário: 14 às 18 horas. Local: CRH.

AUDITÓRIO DO CENTRO DE RECURSOS HUMANOS

          FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS (UFBA)

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Precarização do trabalho do cirurgião-dentista na cidade de Salvador, Bahia

A tese que deu origem ao blog já tinha sido disponibilizada no Scribd, no Moodle e também a página do PPGCS. Pois bem, aproveito para divulgar o artigo que saiu pela Revista Baiana de Saúde Pública em 2012. O acesso diretamente pelo site da revista é por este link, mas também é possível baixar pelo Scribd ou pelo Moodle. Boa leitura.

Como ser feliz em uma sociedade machista, racista e homofóbica?

Recebi a lista de inscritos no curso e ainda há duas vagas disponíveis. Falo do curso livre que Jair e eu vamos ministrar através de um convênio entre a UFBA e o MAM-BA. Nosso curso se chama "A promoção da saúde e o combate ao machismo, ao racismo e à homofobia" e está descrito aqui.

Segue aqui um recorte explicando a proposta dos cursos livres:

Como ser feliz no Século 21? Esta é a provocação da primeira edição do projeto Cursos Livres, realizado pelo Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), em parceria com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, que vão colocar em pauta a discussão de temas contemporâneos e interdisciplinares, ligados a diferentes áreas do conhecimento, como economia, cultura, física, arquitetura e política, entre outras. As aulas acontecem no Auditório Nilda Spencer, no Conselho Estadual de Cultura da Bahia, com início no dia 12 de agosto. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas a partir do dia 31 de julho, por meio da página www.cursoslivres-mam.ufba.br.

Contratualização entre prestadores de serviços e operadoras de planos de saúde

Recomendo aos dentistas que trabalham com planos odontológicos a leitura do "Guia Prático da Contratualização", publicado pela ANS "". É verdade que tenho algumas discordâncias conceituais com o que está escrito. O subtítulo do impresso, "equilíbrio entre os interesses dos prestadores de serviços e das operadoras de planos de saúde" alude a uma conciliação de interesses que não me parece possível. Mas é uma leitura que pode ser útil. Vejam, por exemplo, esta passagem:

Nos instrumentos jurídicos, deve estar claro o reajuste a ser aplicado aos serviços prestados. Ou seja, devem ser estabelecidas a periodicidade e a forma de aplicação do reajuste, de maneira que ambas as partes possam calcular o novo valor dos serviços, decorrido o período para sua aplicação.

Na sessão de "perguntas frequentes", é explicado o que é um critério de reajuste claro e objetivo. Enfim, vale à pena conhecer. Para baixar, clique nos links abaixo:
Link original   ou Link alternativo

I Fórum Cearense de Convênios e Credenciamentos

Amanhã participarei do  I Fórum Cearense de Convênios e Credenciamentos, promovido pelo Sindicato dos Odontologistas do Estado do Ceará. Fico feliz por vários motivos: por estar compartilhando reflexões das pesquisas com a categoria, por estar de volta a Fortaleza, onde tudo começou, por reencontrar amigos que já não vejo há muito tempo. Fico mais feliz ainda por ver os dentistas se organizando, num cenário bem diferente do que existia quando me formei. A programação do evento pode ser vista aqui.

Aumenta a concentração no setor de planos odontológicos

Eu já tinha comentado em post anterior sobre a tendência de concentração do setor de planos exclusivamente odontológicos. Na época, o que me chamou a atenção é que, mesmo os números oficiais da ANS apontando esta tendência, continuava-se falando em "mercado altamente competitivo". Ok, o índice que mede a concentração no setor econômico (Herfindahl-Hirschman Index - HHI) apontava isto, mas o movimento de concentração era evidente.

Hoje eu estava mais uma vez fazendo pesquisas na página da ANS e encontrei a última edição da Foco Saúde Suplementar -  que é de dezembro de 2012. Aqui não há meias palavras: afirma-se que a concentração no segmento de operadoras exclusivamente odontológicas aumentou. O HHI, que já foi de 3,1 em 2001 e chegou a 6,1 em 2009, atingiu a marca de 10,9 em 2012. Ou seja, já está na faixa denominada "moderadamente concentrado".

(Clique para aumentar)

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